Johnny dos Santos

sexta-feira, 29 de setembro de 2006

Cronica de um Vampiro Cantor

Há coisas que são mais fortes do que eu…

No outro dia em pesquisas na Internet descobri coisas interessantes,

Existem todo o tipo de seitas, de todas as cores e para todos os gostos… Algumas até bem aceitaveis... outras...

Peguei "aleatóriamente" num desses sites e encontrei uma história (3º excerto), que merece ser contada como deve ser... porque há coisas que simplesmente não têm explicação...

Baseado numa "pseudo conhecida" (you wish...) obra literária baseada na vida e aventuras de um grupo de amigos que se julgam a eles próprios vampiros que caminham pela noite em busca de sabe-se lá o quê... (Sim, e isto é verdade, não é só publicidade!)

Cuidado com o pescoço! Buh...!

“…Finalmente o segurança dá um ultimo passo e estaca de novo, algo entre o confuso e o perplexo. A imagem com que se depara é a de um homem adulto (até prova em contrário), com toda a aparência de um ser normal, a diferença é que esconde atrás de uma planta alta e tem um sabre na mão. – Será que ele acha que eu não o estou a ver?!? Pergunta o segurança a si mesmo!

Quem és tu aí atrás dessa planta alta?
- Buh! Sou o vampiro guerreiro e cantor e venho para te morder o pescoço.
- Ah és tu outra vez... brrrr... Que medo!... Quem são estes? Diz enquanto várias figuras estranhamente vestidas de negro, provavelmente para um assalto, abandonam os mais variados esconderijos dos escritórios da ala norte! Todos excepto a rapariga debaixo da mesa trazem canecas na mão, pelo chão mais algumas garrafas, de vodka morango principalmente!

- São os meus fieis seguidores. Vestimo-nos de preto e curtimos discotecas escuras, bebemos Bloody Mary’s e ouvimos HIM e outras cenas do género. E tu quem és e o que queres reles mortal?
- Eu sou um ser humano normal que trabalha á noite neste hospital e que quer é viver a sua vida sossegado, essas cenas de andar fugido não são para mim!
- Mas nós não andamos fugidos! Responde o líder... – Nós somos de uma raça superior com capacidades inimagináveis. Somos diferentes, esquisitos aos olhos de alguns mas com uma consciência superior sobre o mundo das trevas que nos rodeia.
- Não meu caro! Responde suspirando um cada vez mais espantado segurança… Falava de andar fugido da ala de psiquiatria do hospital! Deve ser chato… Ambulâncias, camisinhas brancas com as mangas atadas atrás das costas, comprimidos de 2 em 2 horas… pelo menos apagam cedo a luz… Para vocês nem é mau de todo, haviam de ver a ala que venera o sol a chorarem quando o sol se põe, ou aquela dos que acham que são ambulâncias e andam a fazer tinoni, tinoni, tinoni pela sala de estar, haviam de ver como eles acreditam naquilo! Mas enfim, cada um é livre de acreditar naquilo que quer, uma vez lembra-me de dizer a uma saudosa amiga que eles é que eram os malucos porque eles é estavam atrás das grades!. Deve ser lixado para morder pessoas nos hospitais, eu sei que eles estão vulneráveis, mas não vos faz confusão as doenças?
- Toda a vida lidei com hospitais! Responde impaciente uma figura feminina de longos cabelos negros lá no fundo da fila. – Não nos deixamos enganar por sangue de má qualidade, frequentamos zonas mais limpas do hospital, vagueamos olhando para os pacientes deixados nos corredores, perdemos muito tempo das nossas vidas a pensar que também eles queriam ser imortais! Que também eles têm uma família que reza e chora pelas suas melhoras, mas que nós temos a sorte de sermos superiores a tudo isso. Há dias em que não me reconheço, olho-me ao espelho e pergunto-me se vale a pena, nesses dias acho sempre que Deus não existe, como fazia quando tinha 12 anos e no Natal não me davam os brinquedos que eu queria.

O guarda baixa os olhos num trejeito de impaciência e percorre a sala com o olhar até parar de novo, desta vez perto da rapariga k estava debaixo da mesa.

- E tu ruivinha? Que estás aqui a fazer? Sempre que me cruzei contigo me pareceste uma pessoa equilibrada, ás vezes ao ver-te vaguear pelos corredores parece que estás aqui quase por engano!...
- Eu sou uma pessoa de convicções que acredita nesta causa, morder pescoços, o apaixonar-me e morrer para poder amar são coisas que fazem todo o sentido. Sempre vivi baseada em princípios base de bom senso que sigo cuidadosamente! Eu sou gira, o meu namorado é lindo, somos uma espécie de Beckhams do vampirismo.
- Com essas convicções já percebi porque é que aqui estás!
- Eu estou aqui por amor!... Diz a rapariga ruiva já irritada!
- Ninguém está a pôr isso em causa, mas com as tuas convicções tão fixas talvez daqui a uns tempos te encontre disponível para um culto novo baseado na existência do verdadeiro Abominável homem das neves, ou do Corcunda de Notre Dame, estou na dúvida, também pensei no Godzilla e no Teletubbie roxo mas acho que já existem. Uma especialista em todo o tipo de rituais, uma espécie de… “Não sei em que é que acredito mas acredito nalguma coisa, fico contente só por ter qualquer coisa para acreditar”.

Um grande estrondo ouve-se na sala, uma figura forte e desajeitada acabava de partir a segunda caneca do dia!

- Alguém me traz uma vassoura?
- A Nimbus 2000? Responde a rapariga dos cabelos negros toda animada.
- Não pá, uma normal, daquelas com uma pazinha para apanhar os cacos das canecas senão amanhã somos proibidos de sair outra vez.
- Ok!
- Quem és este afinal? Pergunta o segurança ao líder cantor… ou líder vampiro,… ou guerreiro vampiro… enfim…
- Este é o meu mentor, aquele que me guiou durante o caminho, aquele que fez de mim o que eu sou hoje!
- Maluco portanto?... Diz o segurança com um sorriso trocista…!

Entretanto do outro lado da sala a figura do mentor controcia-se para apanhar os cacos das canecas espalhados pelo chão enquanto mais alguns daqueles corvos que por ali vagueavam se apressavam para o ajudar.

- Não! Não sou maluco, hei-de ter 40 anos e apresentar-me em entrevistas de emprego e em reuniões de pais na escola como vampiro guerreiro, cantor e escritor! Escrevi uma trilogia que espero em breve publicar, já fui convidado para ir ao Herman Sic mas só podiam ter 2 convidados nessa parte e já lá estavam a Linda Reis e o Prof. Alexandrino, para ter primazia sobre eles tinha que dormir num caixão mas a minha mãe não deixa!

No fundo da sala um riso ecoa, a rapariga de cabelos negros tem mesmo debaixo do braço esquerdo uma outra rapariga que se ri com a menção ao Prof. Alexandrino e á Pomba Gira.

- Tem graça. Diz ela… - Porque é que será que te querem pôr junto com eles? A Linda Reis vai lançar algum livro?

- Cala-te parva, não faças perguntas estupidas! Não percebes mesmo nada!! Grita furioso o mentor ainda suado de apanhar os cacos todos do chão poix parte dos seu corvos ainda estava bloqueado na parte do "O que é uma vassoura?"

- Quem és tu afinal? Indaga um cada vez mais confuso segurança.
(…)
O mentor respira fundo
(…)
Inspira de novo
(…)
Expira
(…)
- O queijo Limiano em fatias não perde a sua qualidade natural porque é cortado directamente da bola.
-Ah… Responde boquiaberto o segurança perante mais uma prova de inteligência desta figura...

- Vá pessoal, acabou o recreio! Entreguem os sabres e vamos lá então voltar para os quartos e agora só saiem de lá amanha para aprenderem a não vir sempre brincar para o escritório e apanhar bebedeiras… Diz o segurança.

- Quem és tu para nos vires dar ordens? És um pobre idiota com um emprego miserável e que não tem onde cair morto e nós somos vampiros imortais que voam de noite para se alimentar do sangue das suas vitimas, somos a raça que mandará no mundo! Responde irritado o líder da matilha.

- Ouve, eu juro que disse para te proibirem de ver o “Blade” 3 vezes ao dia mas o pessoal resolveu fazer-te a vontade. O resultado tá á vista!

- Cala-te Palhaço!!! O grito de irritação do líder percorre a sala e ecoa nas paredes…

- O que é que eu fiz?!? Respondem como um coro todos os outros membros da equipa.

Irritado o líder olha para o chão e abana a cabeça num trejeito de derrota perante a inexorável estupidez humana. Levanta de novo a cabeça e o segurança ainda lá está… Todos os outros já se recolheram deixando os sabres na entrada.
O segurança olha de novo para aquele ser patético na sua frente…. Sozinho no meio da sala, uma figura vestida de preto, na casa dos 30, com um sabre na mão e a pedir sangue… Uma figura que moralmente dizia que “Mais cego é aquele que não quer ver"!...

Eu digo...

Precisamente…

Moral da hsitória:
- Todos nós podemos ser palhaços uma vez na vida e todos nós temos capacidade e direito de resposta, principalmente quando mesmo vivendo na ignorância existem atrasados mentais que não se cansam de brincar com o nome dos outros. Nunca se deve atirar pedras ao telhado do vizinho... Um dia calha-nos a nós.

Quanto aos outros... cada um faz o que quer e escolhe o seu caminho porque "estupido não é o gajo que inventa "soutiens para homens", estupidos são os homens que com a saude mental em dia os vão comprar"

Tenho dito

Ass: Duck Van Helsing

"Qualquer semelhança com a ficção é pura realidade!"

2 comentários:

Anónimo disse...

"estupido não é o gajo que inventa "soutiens para homens", estupidos são os homens que com a saude mental em dia os vão comprar"

Ahahaha
essa não tinha ouvido!!

Estavas inspirado ou mt zangado? ehhe

Todos nós somos livres nas nossas acções e nas escolhas das nossas opções.
Existem mil caminhos que levam ao mesmo, e as trevas são um deles.
A maldição que lhe recai é uma opção porque tantas vezes se invoca, que um dia o que mais tememos nos surge à frente.
E seremos obrigados a lembrar que foi o livre arbítrio que ali nos deixou.


Sobre o direito de resposta, eu escrevo que mais vale um bando de corvos felizes a viver longe, que um bando de corvos por perto a fazer magias e trabalhos de desfecho a magias nunca feitas.

Mas com o tempo, o vento tira toda a areia dos olhos.
Isto posso garantir.
Acontece aos melhores.

Anónimo disse...

Bestial!